Papa evocou países em conflito,
Cidade do Vaticano, 12 jun 2024 (Ecclesia) – O Papa reforçou hoje, no Vaticano, os seus apelos em favor da paz na “martirizada” Ucrânia, Palestina, Israel, Myanmar e “tantos países que estão em guerra”.
“A guerra é sempre uma derrota, desde o primeiro dia. Rezemos pela paz, que o Senhor nos dê a força de lutar sempre pela paz”, disse, no final da audiência pública semanal, que decorreu na Praça de São Pedro.
“Rezemos pela paz, hoje precisamos de paz”, insistiu Francisco.
A reflexão semanal do Papa foi dedicada à importância da leitura da Bíblia, tendo o Papa renovado o seu convite a ter uma edição de bolso do Evangelho, para consultar regularmente.
“Isto é muito importante: todos os dias, dedicar algum tempo para ouvir, meditar, ler uma passagem da Escritura”, indicou.
Francisco recordou que uma forma de “ler espiritualmente” a Bíblia é a prática da ‘lectio divina’, que “consiste em dedicar algum tempo do dia à leitura pessoal e meditativa de uma passagem da Escritura”.
O Papa destacou ainda a necessidade de homilias breves, nunca com mais de “oito minutos”, numa passagem da intervenção aplaudida pelos peregrinos presentes no Vaticano.
“Um pensamento, um sentimento, uma indicação de ação, o que fazer”, recomendou aos padres.
A homilia não deve durar mais de oito minutos, porque depois desse tempo perde-se a atenção, as pessoas adormecem e têm razão.Uma homilia deve ser assim. E quero dizer isto aos padres, que falam muito, tantas vezes, e não se percebe o que estão a dizer”.
Francisco destacou que, num clima de “fé e de oração”, uma passagem da Bíblia pode iluminar um problema e “deixar clara a vontade de Deus”, em determinada situação.
“Que o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras e agora respira pelas Escrituras, nos ajude a captar este amor de Deus nas situações concretas da nossa vida”, concluiu.
Nas suas saudações, o Papa dirigiu-se aos peregrinos portugueses, evocando a celebração da festa litúrgica de Santo António.
OC
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