V CEN: D. José Cordeiro deseja que encontro represente «passo em frente» pedido pelo Papa

Arcebispo de Braga fala em «sinal» de maior atenção ao «essencial» na vida da Igreja

Foto: Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Braga, 03 jun 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga afirmou que o V Congresso Eucarístico Nacional (CEN), encerrado este domingo no Santuário do Sameiro, deve ajudar a Igreja Católica em Portugal a dar o “passo em frente” que lhe foi pedido pelo Papa, na mensagem que enviou aos participantes.

“É um sinal também para nós, os bispos, para esta Igreja que peregrina em Portugal, de repensar o modo de ser e de estar e de centrar no essencial, que é a Eucaristia, porque sem ela nós não podemos viver”, disse D. José Cordeiro à Agência ECCLESIA, destacando a elevada participação nos trabalhos, que decorreram entre sexta-feira e sábado, no Fórum Braga.

O V CEN decorreu 100 anos depois da sua primeira edição, também na Arquidiocese minhota, com o tema ‘Partilhar o Pão, alimentar a Esperança. «Reconheceram-n’O ao partir o Pão»’.

“É um momento de graça para a igreja que peregrina em Portugal, estes grandes acontecimentos eclesiais valem pela sua preparação, de um modo especial na oração”, assinalou o arcebispo primaz.

O responsável saudou uma participação “ativa, alegre, consciente”, que resultou do envolvimento das várias comunidades na preparação do congresso, que “ultrapassou todas as expectativas da Comissão Nacional e Local”.

“A nossa atitude é de eucaristia, isto é, de ação de graças e o grande desafio é o eucaristizar e esperançar a vida”, aponta D. José Cordeiro.

A Peregrinação Arquidiocesana ao Sameiro, este domingo, foi também o evento de encerramento do V CEN, com a celebração da Eucaristia, presidida pelo cardeal português D. José Tolentino Mendonça, como enviado especial do Papa.

O arcebispo de Braga espera que, no futuro, se reveja a “periodicidade” dos Congressos Eucarísticos em Portugal, admitindo que falta essa “cultura”, no país.

“Temos feito congressos comemorativos, como este também, mas que seja mais projetivo, que seja um projeto para a renovação espiritual das nossas comunidades”, apontou.

OC

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