Para a directora do Serviço da Pastoral Universitária do Patriarcado de Lisboa, Helena Neves, este encontro foi muito significativo. “Ver o entusiasmo do Papa foi muito tocante. A forma como entrava em diálogo com os estudantes, sobretudo com os polacos, foi um momento forte”, referiu. Nesta experiência de diversidade, em relação com milhares de universitários europeus, coube a Maria do Mar Adragão, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, dar um testemunho de disponibilidade e generosidade: “o mote escolhido por João Paulo II para esta Quaresma, há maior felicidade em dar do que em receber, aponta-nos um caminho de serviço empenhado em que cada um é convidado a pôr-se a si próprio, no cruzamento da sua sabedoria, da sua cultura e da sua fé, em direcção à caridade efectiva e actuante.” Apresentando uma reflexão sobre a “caridade intelectual” esta universitária apresenta a atitude de Maria, que guarda no coração as coisas de Deus mesmo quando as não entende, como um exemplo de sabedoria e inteligência. A mensagem portuguesa para os universitários europeus lembrava que “todos os baptizados são chamados a viver também uma relação com Deus que lhes permita integrar a sua inteligência e os saberes adquiridos numa dinâmica existencial e transbordante.”