A Congregação das Irmãs de São João Baptista (1928) e os Missionários de São João Baptista (1948) estão a celebrar os 50 anos da sua presença em Portugal. O fundador, Padre João Maria Haw (1871-1949), era um sacerdote da diocese de Trier, na Alemanha. A sua experiência pastoral deixou-o impressionado com graves problemas sociais, como por exemplo, o alcoolismo, e com a falta de fé de muita gente. Viveu períodos conturbados a nível político, económico e religioso. Em 1919 fundou a União de São João como movimento de renovação espiritual e de empenhamento social. A partir daqui surgiram, mais tarde, as referidas congregações religiosas. A sua Obra e a sua influência, encontramo-la hoje, na Alemanha, em Portugal (em Gouveia a partir de 1956), em Moçambique (Nampula, 1970), na Índia (1971) e no Montenegro (2000). Os membros da União de São João, leigos e consagrados, numa atitude de acolhimento e de disponibilidade com Maria, alicerçados com o Cristo da Eucaristia, procuram tornar-se para os homens do nosso tempo, sinais do Reino de Deus e anunciar os “caminhos do Senhor”, a exemplo de São João Baptista, seu Padroeiro. As suas actividades tiveram, desde o início duas vertentes: uma de natureza sócio-caritativa (recuperação de alcoólicos, acolhimento dos sem-abrigo, assistência a idosos, educação de adolescentes e de jovens, etc.) e outra de carácter apostólico mais directo (pastoral litúrgica e catequética, formação de leigos e aprofundamento da fé, mediante cursos, retiros e apostolado da imprensa). Entre outras iniciativas, vai ter lugar no dia 24 de Junho, Solenidade do nascimento de São João Baptista, uma solene Eucaristia de acção de graças, na capela da Casa da Rainha do Mundo (Irmãs de São João Baptista) em Gouveia, presidida pelo Senhor D. Manuel Felício, Bispo da Guarda. Segue-se um almoço convívio no pavilhão do Seminário da Congregação dos Missionários de São João Baptista. No dia 25, terá lugar um encontro dos Antigos Alunos do referido Seminário, em que vai ser lançado um livro com o título, “Tanta Vida” e que evoca a importância desta instituição, ao logo destas décadas. Pe. José Cristino, msjb