Participaram na Assembleia Geral 334 das 387 Misericórdias, com duas listas concorrentes aos órgãos sociais
Lisboa, 6 dez 2023 (Ecclesia) – Manuel Lemos foi hoje reeleito presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) na Assembleia Geral para eleição dos órgãos sociais para o quadriénio 2024/2027, que decorreu em Fátima.
De acordo com um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, concorreram duas listas para os órgãos sociais da UMP, no “ato eleitoral mais participado de sempre”.
“No total, votaram 334 de 387 Misericórdias”, indica o comunicado, que elegeram para o sexto mandato como presidente da UMP Manuel Lemos com 225 votos, no ato eleitoral que foi disputado também por António Sérgio Martins, provedor de Pampilhosa da Serra.
Manuel Lemos, licenciado em direito e presidente da UMP desde 2007, é também presidente da Confederação Internacional das Misericórdias e da Confederação Portuguesa de Economia Social, e “assume a sustentabilidade do setor social como o grande desafio que a sua liderança enfrenta, especialmente perante o contexto socioeconómico do país, que afeta não só a população mais vulnerável, mas também as instituições sociais”, refere o comunicado.
“A par do compromisso de continuar a promover a melhoria do serviço que as Misericórdias prestam junto das comunidades, Manuel de Lemos assume também que o diálogo contínuo e permanente com todos os parceiros e a melhoria das condições dos trabalhadores das Misericórdias são as prioridades para a sua liderança”, acrescenta o documento.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) “é uma associação de âmbito nacional, criada em 1976 para orientar, coordenar, dinamizar e representar as Misericórdias, defendendo os seus interesses e organizando atividades de interesse comum”.
“Enquanto promotora da economia social, a UMP tem pautado a sua atuação pelo diálogo entre as Misericórdias e os diversos parceiros institucionais, participando ativamente na definição e execução de políticas públicas sociais, com o objetivo de assegurar respostas sociais e de saúde que contribuam para o desenvolvimento de uma rede de apoio para o bem-estar da população”, conclui o comunicado.
PR