Uma peregrinação para combater os ódios

“O que mais nos comove, nos tempos de hoje, é o sofrimento da guerra, com todo o absurdo que ela transporta, em qualquer parte do mundo” – alertou D. Augusto César, Bispo de Portalegre – Castelo Branco, na peregrinação diocesana ao Santuário de Fátima. Nesta caminhada diocesana, realizada dias 24 de 25 de Maio, o prelado condenou também o “egoísmo” vigente na sociedade e “certos desregramentos do coração”. Como forma de eliminar esta fase nebulosa aponta para a necessidade “de educar o coração e todos os sentimentos, a fim de evitar a mesquinhez e outros preconceitos que geram ódio”. Utilizando como exemplo uma atitude do beato Francisco, que ofereceu alguns vinténs para que um miúdo soltasse um pássaro, D. Augusto César sublinha que há “tantos passarinhos presos com o nome de pessoas: presos pela droga, pelo sexo, pela ganância, pelos excessos de tanta coisa…” E adianta: “quem se presta a fazer como o Francisco? Quem se torna apóstolo dos seus irmãos?”. Como realça o bispo de Portalegre – Castelo Branco, o egoísmo “prende” mas o amor “solta e contagia” por isso apela aos seus diocesanos para “a experiência do amor em cadeia, abrangendo os pecadores e todo o mundo… Mas guiados por Maria, como os Pastorinhos” – finalizou.

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