Alguns «Jovens Sem Fronteiras» portugueses aproveitaram a experiência de 30 anos do Centro de Capacitação da Juventude (CCJ), no Brasil, para absorverem algumas dinâmicas no domínio da pastoral juvenil. De 27 de Abril a 2 de Maio, decorreu na cidade de S. Paulo, Brasil, um Curso de Dinâmicas para Líderes Juvenis. Vindo da Irlanda, o Pe. Jorge Boran – “sempre teve muito jeito para trabalhar com os jovens” – constrói “novas dinâmicas juvenis” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Tony Neves, sacerdote espiritano e coordenador nacional dos «Jovens Sem Fronteiras» Vindos de muitas dioceses (cerca de 50), os jovens assimilaram técnicas para depois aplicaram nas comunidades. “É o efeito da multiplicação” – sublinha. A Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB) está a elaborar um novo documento sobre a Pastoral Juvenil porque sente a “necessidade de formar os seus líderes juvenis com criatividade”. Uma pastoral juvenil “moderna, actualizada e dinâmica” é o caminho a percorrer. De regiões díspares, muitos dos participantes vinham de “comunidades sofridas”. Áreas onde a juventude não tem o seu espaço e “passa muito mal” – frisou o Pe. Tony Neves. Com cerca de 180 milhões de habitantes, este país lusófono tem uma grande percentagem de jovens. “Ao contrário das sociedades europeias que estão muito envelhecidas” – realça o coordenador dos «Jovens Sem Fronteiras». Os três portugueses eram os únicos estrangeiros, convidados pelo Pe. Jorge Boran. E conclui: “o povo brasileiro é extremamente criativo porque utiliza a música, o teatro e a pintura”