Uma multidão na despedida das relíquias de Santa Teresa ao deixar a diocese de Viana do Castelo

A passagem das relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus pela diocese de Viana do Castelo terminou com um enorme banho de multidão que tornou pequena a igreja matriz de Ponte de Lima, ontem à tarde. Centenas de pessoas, de diversos arciprestados, “precipitaram- se” para tocar no vidro que protegia o relicário da Doutora da Igreja e Padroeira das Missões, logo após uma celebração da Palavra na qual, à boa maneira antiga, o bispo, de mitra e báculo, ouviu a pregação de uma Padre Carmelita que procurou encontrar razões para tanta gente se sentir atraída por aquela jovem que viveu no silêncio do mosteiro. Para aquele sacerdote, as pessoas correm atrás de um mundo mais humano, mais fraterno e de relações mais quentes, porque vivem uma época de depressões e ansiedades. O segredo poderá ser encontrado no Deus de Santa Teresinha, que era «materno », que cura as feridas mais profundas do homem. No Convento do Carmo, em Viana do Castelo, pouco antes da partida da arca-relicário para Ponte de Lima, D. José Pedreira, em jeito de balanço, disse que Santa Teresa passou pela diocese a «derramar pétalas da graça de Deus» para que os homens sejam capazes de «viver integralmente o amor de Deus». O Bispo de Viana do Castelo voltou a sublinhar a sabedoria espiritual que marcou a vida de Santa Teresa, traduzida na humildade e na simplicidade. D. José Pedreira assinalou ainda que esta jovem ensina-nos a olhar para os outros com «muito amor», de tal modo que «os defeitos passam despercebidos», e a ressaltar «as virtudes» de cada um. Na despedida das relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus do Convento do Carmo, na cidade de Viana do Castelo, foram muitos os cristãos que lançaram pétalas de rosa sobre o relicário até este entrar na carrinha que o transporta neste seu périplo de graça por Portugal.

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