Uma aventura em África

Duas experiências diferentes, a de um missionário e a de um publicitário sintetizadas em duas horas de conversa, em Lisboa perante uma plateia de dezenas de pessoas. São duas experiências diferentes. À visão de 22 dias de África, numa expedição de todo o terreno de um publicitário que foi e voltou, contrapõe-se uma de milhares de dias, 26 anos de um missionário em África. “Eu fui para ficar. O missionário vai para ficar mas vem para narrar o que lá viveu”, afirmou o padre Norberto Louro, à conversa com Mário Rui Silva sobre o continente africano. E se este último foi integrado, num grupo de 18, numa viagem para publicitar uma marca e aliviar o stress, “nós não vamos para vencer o stress, vamos para viver toda a vida, com todas as nossas forças, para nos cansarmos a fazer missão, no meio do povo”. O publicitário encontrou um povo hospitaleiro, sorridente. O superior da Consolata que viveu no meio do povo viu chegar turistas, nos 16 anos de guerra civil e mais dois de guerra colonial, sobretudo ex-militares que tinham estado em combate, em Moçambique.

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