EMRC: uma renovada oportunidade a não perder em ordem a uma opção consciente a assumir Com a época das matrículas num novo ano ou num novo ciclo de estudos, surge para os alunos, para as famílias e para as escolas, uma renovada oportunidade a não perder em ordem a uma opção consciente a assumir. Escolher Educação Moral e Religiosa Católica significa procurar um espaço lectivo e curricular essencial, onde a partilha de ideias, de saberes, de valores, de convicções e de sentimentos ofereça rumos necessários e anuncie caminhos seguros para a vida das crianças, dos adolescentes e dos jovens. O saber recebido, o bem realizado e a alegria encontrada por milhares de alunos que frequentam EMRC e que por todo o país nos têm revelado em tão belas e significantes iniciativas, desenvolvidas ao longo do ano, interpelam-nos a todos. O Estado, a Igreja, as Escolas e as Famílias são chamados a fazer uma leitura serena e consequente sobre a importância e o valor da EMRC na vida dos alunos e da sociedade, no quadro da nossa matriz cultural. O serviço prestado à educação pelas aulas de EMRC e o trabalho realizado pelos professores que, com competência e dedicação as ministram, não pode ser esquecido nem deve ser ignorado. Os projectos educativos das nossas escolas merecem que a educação moral e religiosa esteja presente com igual direito e a mesma exigência no contexto de uma equilibrada sistematização de conhecimentos e de uma opção sustentada de ensino a oferecer a cada aluno. Legalmente prevista e regulamentada, a EMRC é um direito dos alunos e das famílias. Urge oferecer aos alunos uma educação integral que fundamente um projecto consistente de vida e dê um sentido consequente à existência. Radica-se aqui um dos mais valiosos contributos que a EMRC tem dado aos alunos, às famílias e à sociedade, oferecendo propostas educativas em que os valores cristãos surgem como alicerce e garantia da beleza da vida, da dignidade da pessoa, da coesão social, da harmonia cultural e do equilíbrio e da paz entre os povos. Ninguém ignora que a vida das pessoas e o futuro das sociedades dependem em boa parte de opções lúcidas e coerentes no campo da educação. Actos aparentemente insignificantes e gestos carregados de normalidade como são, as matrículas em determinada escola ou disciplina definem muitas vezes o novo sentido a dar à vida dos alunos e decidem a qualidade educativa que as escolas procuram. Incumbe aos Serviços Nacionais e Diocesanos, aos professores e às Escolas continuar a trabalhar, com redobrado esforço e permanente dedicação, para consolidar a confiança dos pais e dos alunos. Os novos programas de EMRC a ser implementados já no próximo ano lectivo exprimem este desejo e afirmam este compromisso de qualidade e de renovação. Compete por seu lado aos pais e aos alunos descobrir na matrícula e na frequência de EMRC uma oportunidade única a não perder e um caminho firme a percorrer. As aulas de EMRC abrem os nossos horizontes para uma imprescindível mundividência cristã, onde, através de um compromisso pessoal e solidário, se preparem os caminhos duma sociedade diferente e dum mundo melhor. D. António Francisco dos Santos Bispo de Aveiro