Eram 19h15 do dia 13 de março de 2013 quando o jornalista e vaticanista Octávio Carmo assinava a primeira notícia com o nome de Francisco. A partir desse dia inaugural, quando na varanda da Basílica de São Pedro se apresentou um homem vestido de branco, foi proposto um pontificado que queria ler a vida concreta – e aí apresentar o Evangelho -, promover no mundo um «amor que se alarga» e a certeza de que a «Igreja não serve para estar ao lado do poder; a Igreja serve para estar ao lado dos mais fracos».
Octávio Carmo olha para os gestos, para as palavras e para o tempo de Francisco – sem deixar de reconhecer que também a história mostra haver «pontos de retorno» – mas a acreditar que a sinodalidade se pode estender a mais estruturas e que o processo de decisão na escolha do seu sucessor pode ser mais alargado, mais escutado e continuar a herança de Francisco – mais próximo da realidade.