Ucrânia: Volodymyr Zelensky conversou com secretário de Estado do Vaticano

Presidente ucraniano desejou «rápida recuperação» ao Papa Francisco, agradecendo esforços pela paz

O cardeal Parolin com o presidente Zelensky. durante a deslocação do secretário de Estado do Vaticano à Ucrânia em julho de 2024
Foto: Vatican Media

Cidade do Vaticano, 14 mar 2025 (Ecclesia) – O presidente da Ucrânia conversou com o secretário de Estado do Vaticano, desejando “rápida recuperação” ao Papa Francisco e agradecendo os esforços da Santa Sé em favor da paz.

“Conversei com o secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin. Desejei ao Papa Francisco uma rápida recuperação e agradeci-lhe as suas orações e o seu apoio moral ao nosso povo, bem como os seus esforços para facilitar o regresso das crianças ucranianas ilegalmente deportadas e deslocadas pela Rússia”, escreveu Volodymyr Zelensky, numa publicação na rede social X.

O chefe de Estado adiantou que a Santa Sé recebeu uma lista de ucranianos detidos em prisões e campos russos.

“Estamos a contar com o apoio [do Vaticano] para a sua libertação. A troca de prisioneiros e um cessar-fogo provisório incondicional de 30 dias são os primeiros passos rápidos que poderiam aproximar-nos significativamente de uma paz justa e duradoura”, sustenta Zelensky.

Segundo o presidente da Ucrânia, a nação “está pronta para dar estes passos porque o povo ucraniano quer a paz mais do que ninguém”.

“O mundo vê como a Rússia está a estabelecer deliberadamente condições que apenas complicam e arrastam o processo, uma vez que a Rússia é a única parte que quer que a guerra continue e que a diplomacia seja interrompida”, lamentou.

A voz da Santa Sé é muito importante no caminho para a paz. Agradeço a disponibilidade para envidar esforços em prol do nosso objetivo comum. Obrigado pelas vossas orações pela Ucrânia e pela paz.

O telefonema aconteceu poucos dias após o acordo alcançado entre Kyiv e Washington, durante as negociações em Jeddah, para um cessar-fogo de 30 dias.

A conversa também foi confirmada pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, durante um encontro com jornalistas.

OC

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