Ataque em Sumy deixou dezenas de mortes
Lisboa, 14 abr 2025 (Ecclesia) – Dezenas de pessoas que celebravam o Domingo de Ramos, centro de Sumy, nordeste da Ucrânia, foram atingidas por um ataque de mísseis russos, que provocou mais de 30 mortes.
O Conselho Ucraniano de Igrejas e Organizações Religiosas fala em “ataques terroristas da Rússia contra a Ucrânia durante o período da Páscoa”, para judeus e cristãos.
“O Estado russo continua a aterrorizar as cidades e aldeias ucranianas dia e noite com ataques de drones e mísseis, bem como com bombardeamentos”, referem os responsáveis, numa nota divulgada este domingo.
Segundo os líderes religiosos da Ucrânia, a Rússia mostra falta de “respeito básico pelo valor da vida humana”.
“Vale a pena referir que a Páscoa deste ano é celebrada no mesmo dia por todos os cristãos: ortodoxos, católicos e protestantes. Este ano é também um ano especial para todos os cristãos devido à celebração do 1700.º aniversário do Concílio de Niceia”, acrescenta a nota.
O representante diplomático do papa na Ucrânia, Dd. Visvaldas Kulbokas, donenou o ataque, que matou pessoas “precisamente quando iam rezar”.
“Tudo o que resta é voltarmo-nos para o Senhor para nos defendermos, pois parece que nenhuma outra força é capaz de proteger a paz e a vida. Que o Senhor tenha piedade de nós”, refere o núncio apostólico, em declarações ao portal de notícias do Vaticano.
O primeiro-ministro português assinalou, por sua vez, que os ataques russos à cidade ucraniana de Sumy são “intoleráveis”.
“Toda a solidariedade para com as vítimas e com o Presidente Zelensky. A Rússia continua em violação flagrante do direito internacional. Portugal está ao lado da Ucrânia e do lado do cessar-fogo proposto pelos EUA”, escreveu Luis Montenegro numa publicação na rede social X.
OC