Secretário de Estado do Vaticano está em visita a Odessa e Kiev para encontros com autoridades civis e religiosas
Cidade do Vaticano, 20 jul 2024 (Ecclesia) – O cardeal Pietro Parolin pediu hoje uma “paz justa e duradoura” e manifestou a “proximidade do Papa à população” que há mais de dois anos enfrenta a guerra na Ucrânia.
O cardeal Secretário de Estado iniciou esta sexta-feira uma visita a este país europeu onde presidir, este domingo, a uma celebração conclusiva da peregrinação dos católicos de rito latino no Santuário Mariano de Berdychiv.
D. Pietro Parolin visitou hoje Odessa, uma das cidades mais atingidas pela guerra e “rezou pelas vítimas e por uma paz justa e duradoura”, indica o Vatican News.
No encontro com a comunidade na Catedral Católica Romana da Assunção da Beata Virgem Maria, o cardeal expressou palavras de “agradecimento e encorajamento”.
O portal de notícias do Vaticano, o responsável da Santa Sé saudou “o bispo, os sacerdotes presentes, mas também aos representantes da Igreja Ortodoxa (Igreja Ortodoxa da Ucrânia, proclamada independente por Constantinopla em 2019), os leigos, os representantes da administração, o embaixador e a todas as pessoas que se reuniram no local para rezar”.
“O Secretário de Estado destacou a proximidade, a presença e a bênção do Papa Francisco que segue com tanta atenção, com tanta preocupação, com tanta dor a situação”, indicou.
O cardeal confessou ter sentido a dor do povo ao pisar o país que enfrenta uma guerra desde o dia 24 de fevereiro de 2022.
O cardeal Pietro Parolin relata ter “aprendido com muitos ficaram inválidos” e manifesta a sua unidade a quem sofre e choram “pela destruição de suas propriedades, daqueles que tiveram que partir e se refugiar em outros lugares”.
“A dor de todos os que, de alguma forma, estão envolvidos nesta terrível guerra”, sublinhou.
O responsável quis deixar “encorajamento”, afirmando esperar que “com a boa vontade de muitas pessoas” se possa “encontrar um caminho para alcançar uma paz justa” e assegurou os esforços da diplomacia do Vaticano nesse sentido.
“Eu acredito que, como cristãos, não devemos perder a esperança, a esperança de que, pela graça do Senhor, conseguiremos tocar até os corações mais duros. Espero que esta visita, assim como as anteriores, como a do cardeal Zuppi, por exemplo, possam contribuir um pouco para construir a paz, um caminho de paz nesta terra”, concluiu.
LS