Lisboa, 16 dez 2013 (Ecclesia) – 72 profissionais de cuidados paliativos determinaram um conjunto de indicadores de qualidade básicos, “dos diferentes domínios e tipologia”, para os serviços em cuidados paliativos em Portugal.
“Determinaram-se, através de metodologia científica, 101 indicadores de qualidade básicos, dos diferentes domínios e tipologia, sendo assim possível avaliar, monitorizar e promover a melhoria da qualidade na prestação de cuidados paliativos em Portugal”, revela o Instituto de Ciências da Saúde, da Universidade Católica Portuguesa (UCP), num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
Os indicadores de qualidade são “instrumentos simples, válidos, fidedignos e úteis para a monitorização da qualidade” dos cuidados paliativos que ao permitir a “deteção de áreas de melhoria” criam condições para a promoção da mesma.
“Os cuidados paliativos são simultaneamente uma filosofia do cuidar e uma área do saber, que têm como objetivo principal melhorar a qualidade de vida do doente com doença incurável, avançada e progressiva e da sua família”, explica o Instituto de Ciências da Saúde.
No comunicado, os responsáveis assinalam que estes cuidados “devem ser culturalmente sensíveis, baseados nos valores, desejos, preferências e objetivos dos doentes” e ao mesmo tempo adequados à “melhor evidência científica e valores éticos, para serem considerados cuidados de qualidade”.
CB