Responsável destaca importância da reflexão teológica para alargar «capacidade de ler o mundo»
Lisboa, 10 dez 2021 (Ecclesia) – A professora Ana Jorge foi reconduzida esta quinta-feira como diretora da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UC), numa cerimónia que decorreu em Lisboa.
“Sabemos que os tempos não são fáceis, mas estamos certos que a Teologia amplia a capacidade de ler o mundo, que amplia o presente e abre horizontes de sentido e conhecimento”, disse a responsável, que iniciou o seu primeiro mandato como diretora a 13 de dezembro de 2018.
Na cerimónia, foram empossados António Belo Canavarro, Alexandre Palma e Luís Figueiredo Rodrigues como vice-diretores; e Adélio Abreu, Alfredo Teixeira, Joaquim Félix de Carvalho, e Isidro Lamelas como coordenadores.
“Agradeço a cada um o sim pronto ao meu convite para nos próximos três anos servirmos a Faculdade e a Universidade com criatividade”, disse Ana Jorge, destacando a importância do trabalho em equipa.
A cerimónia contou com a presença do magno chanceler da UCP, D. Manuel Clemente, que relembrou a importância de a Faculdade de Teologia, com mais de 50 anos de existência, assumindo que “ainda há muito caminho a fazer”.
O patriarca de Lisboa convidou todos a ir “mais longe” na projeção da Teologia no debate público.
“É um campo aberto onde temos obrigação de estar e competência para isso”, precisou.
D. Manuel Clemente evocou a sua ligação pessoal à instituição, considerando que esta faculdade desempenha um “trabalho muito importante” para a Igreja Católica e a sociedade em Portugal.
Já a reitora da UCP, Isabel Capeloa Gil, agradeceu o trabalho da Direção da Faculdade no mandato anterior e a “dedicação não só a esta nobre causa da educação teológica na Universidade Católica, mas de serviço à comunidade e à Igreja”.
“Com dedicação, diplomacia e grande sensatez, a professora Ana Jorge, com a sua Direção, efetuou reformas muito importantes neste seu primeiro mandato”, indicou, referindo-se à “alteração estatutária que reformou esta unidade académica em faculdade nacional” e à “reforma dos ciclos de estudos em Teologia e Ciências Religiosas”, informa a UCP.
OC