UCP/Porto: Instituto de Bioética promove debates sobre inteligência artificial

Duas iniciativas preparam a «ICONE – International Conference on Neuroetchics», em abril

Porto, 09 mar 2018 (Ecclesia) – O Instituto de Bioética, da Universidade Católica Portuguesa (UCP) no Porto, vai debater a inteligência artificial (AI) com a iniciativa ‘ICONE on the Road’ e o ciclo de seminários ‘Mente à sexta-feira’, em março e abril.

Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o Instituto de Bioética informa que os encontros se centram na “avaliação” das questões sociais, éticas e económicas que “influenciam, verdadeiramente, o desenvolvimento da inteligência artificial”.

O ciclo de seminários ‘Mente à sexta-feira’ e a iniciativa ‘Icone on The Road’ pretendem divulgar as temáticas que vão estar em análise na ICONE – International Conference on Neuroetchics, a 27 de abril, das 09h00 às 18h30 no campus Foz da UCP no Porto, junto dos investigadores de neurociências, nos seus centros de investigação e universidades.

Os interessados em participar na discussão no próximo mês podem submeter artigos e posters até 15 de março.

O Instituto de Bioética dá conta também do regresso do ciclo ‘Mente à sexta-feira’, já esta manhã, com os professores António Jácomo e Carlos Costa Gomes, docentes da instituição, que vão desvendar se a inteligência artificial é “uma ajuda ou uma ameaça”.

As sessões quinzenais, sempre à sexta-feira, decorrem entre as 11h00 e as 13h00, no Auditório Carvalho Guerra, da UCP-Porto.

No dia 23 de marco vão responder às perguntas ‘Os robôs podem amar? Como serão as relações do homem com a máquina segundo Damásio?’ e no mês de abril, mais dois encontros: ‘NeuroMarketing e Inteligência melhorada – Sedução ou engano?’, dia 6, se ‘Há futuro, no futuro, para a neuroética?’ a 20 de abril.

De recordar que na sua recente passagem por Portugal, o presidente do Conselho Pontifício da Cultura (Santa Sé) abordou o tema da AI numa entrevista à Agência ECCLESIA.

“Temos de estar presentes, sem demonizar, porque há dados positivos, mas fazendo notar a nossa defesa da figura humana”, disse o cardeal Gianfranco Ravasi.

CB

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Agência ECCLESIA

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