UCP: Despertar as consciências dos alunos de Educação Moral para a pobreza valeu prémio de melhor dissertação

Sessão solene de entrega de prémios a melhores alunos e melhores dissertações de 2017 decorreu esta sexta-feira

Lisboa, 03 mar 2018 – “É urgente que a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica dê torne os alunos despertos para a pobreza que pode estar ali ao lado”, disse Ana Rute Santos, que recebeu o prémio da melhor dissertação do Mestrado em Ciências Religiosas, esta sexta-feira, na Faculdade de Teologia, em Lisboa.

“O bem comum como um bem de todos e de cada um. O desafio de um olhar diferente perante a pobreza na unidade letiva 3 “A partilha do pão” do 6.º ano de escolaridade”, foi o tema da dissertação de Ana Rute Santos.

Fala-se muito de pobreza, os miúdos vêem imagens que passam na televisão, mas depois na prática só olham para o eu, para as marcas e nem olham à sua volta. É importante que a disciplina possa dar um contributo para esta consciencialização”, defendeu Ana Rute em declarações à Agência ECCLESIA.

A lecionar a disciplina ao 6º ano de escolaridade, onde o tema escolhido foi ‘’a partilha do pão’’, Ana Rute sentia que era necessário encontrar estratégias para os alunos olharem mais longe.

“Torná-los agentes ativos – pedagogia do serviço – eles detetaram falhas e necessidades na comunidade – como e onde podiamos atuar, desenvolveram capacidades e competências para fazerem a diferença perante a realidade de pobreza que iam encontrando”, explicou.

A dissertação distinguiu-se e recebeu o prémio de melhor dissertação do curso de Ciências Religiosas do ano 2017 numa tarde em que foram também entregues os diplomas na Faculdade de Teologia.

“É sempre uma celebração que dá identidade à Instituição, e os alunos têm a opotunidade de ver publicamente reconhecido o seu trabalho e o seu esforço”, enalteceu o padre João Lourenço, diretor da Faculdade de Teologia.

Também José Cambuta recebeu o prémio de melhor aluno no Curso de Doutoramento em Teologia (2.º grau canónico), mostrando-se “feliz por ser filho desta casa (Faculdade de Teologia), onde nasceu inteletualmente, onde valeu a pena andar sete anos”.

“A Igreja desempenha uma função fundamental, preservar os valores construtivos e proponho uma igreja africana mais interventiva no campo social e levar à consciência que é preciso lutar pela casa comum.

África é uma casa comum não é novidade, porque este símbolo de unidade todos compreendem e por isso cada um tem de ser responsável por aquele continente”, defende José Cambuta.

CB/SN

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Agência ECCLESIA

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