Turquia: Papa quer contribuir para a «harmonização da nação turca»

Francisco pediu hoje aos católicos para que rezem pelo sucesso da sua visita apostólica, entre esta sexta-feira e domingo

Cidade do Vaticano, 26 nov 2014 (Ecclesia) – O Papa pediu hoje aos católicos, durante a audiência pública no Vaticano, para o acompanharem em oração na visita apostólica que irá fazer à Turquia, entre esta sexta-feira e domingo.

“Convido-vos a rezarem para que esta visita possa ter como frutos a paz, o diálogo sincero entre as religiões e a harmonização da nação turca”, disse Francisco, na Praça de São Pedro.

A agenda do Papa argentino na Turquia vai incluir na sexta-feira uma deslocação ao Mausoléu de Atatürk, fundador da República da Turquia, na cidade de Ancara.

Francisco vai ser recebido pelo presidente turco, Recep Erdogan e por diversas autoridades do país.

No sábado, o Papa rumará a Istambul para visitar o Museu de Santa Sofia, a Mesquita Azul e presidir a uma missa na Catedral do Espírito Santo, seguida de uma oração ecuménica na igreja patriarcal de São Jorge e de um encontro privado com o patriarca ecuménico da Igreja Ortodoxa, Bartolomeu I.

Para domingo, dia da festa litúrgica de Santo André, patrono da Igreja de Constantinopla, está reservado o ponto alto da visita apostólica de Francisco à Turquia.

Francisco vai participar numa celebração na igreja patriarcal de São Jorge, seguida de uma bênção ecuménica, e na assinatura de uma declaração conjunta católico-ortodoxa.

No total, o Papa argentino estará na Turquia pouco mais de 48 horas, pronunciando dois discursos e uma homilia.

Ainda na audiência pública desta quarta-feira no Vaticano, Francisco salientou a importância dos católicos olharem para a Igreja “não como uma realidade estática, imóvel, finalizada em si mesma, mas em contínua evolução na História, rumo à meta última e maravilhosa que é o Reino dos Céus”.

Uma meta que pode e deve ser concretizada por cada crente, já no concreto da sua vida, porque “na visão cristã, a distinção fundamental não é entre quem está morto e quem está vivo, mas entre quem está em Cristo e quem não está n’Ele”.

“Está aqui o elemento determinante e verdadeiramente decisivo para a nossa salvação, para a nossa felicidade: estar em Cristo” e participar ativamente na Igreja, que é na terra “o gérmen e o início do Reino dos Céus”, apontou o Papa.

Um desafio que Francisco reforçou depois na habitual saudação aos peregrinos dos vários países que estiveram na Praça de São Pedro.

“Que possam todos dar-vos sempre conta do dom maravilhoso que é pertencer à Igreja”, disse aos peregrinos de língua portuguesa.

JCP

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