Padre Carlos Cabecinhas considera que santuário “não monopoliza o turismo”, mas “é o maior destino de turismo religioso” da região centro de Portugal.
Fátima, Santarém, 26 Fev 2016 (Ecclesia) – O padre Carlos Cabecinhas considera que o workshop internacional de turismo religioso, a decorrer no Santuário da Cova da Iria, é uma forma “de levar o nome de Fátima mais longe”.
No IV workshop internacional de turismo religioso que decorreu, hoje, no Centro Pastoral Paulo VI, o reitor do Santuário de Fátima sublinha que estas iniciativas “são particularmente significativas” e no contexto de celebração festiva do centenário das aparições, o santuário mariano pode ser “extremamente importante em termos de divulgação mundial como destino turístico”.
Para 2017, ano do centenário, o Santuário de Fátima tem um “rosto renovado” e que não envelheceu ao longo de 100 anos, mas “que rejuvenesceu”, disse o padre Carlos Cabecinhas.
Na conferência «Fátima 2017: Comemoração do Centenário das aparições», o reitor do santuário mariano disse às centenas de participantes no workshop que “embora o santuário fale preferencialmente de peregrinos, e não tanto de turistas, a verdade é que, em Fátima, a distinção entre o peregrino e o turista não é muito relevante, porque aqui as duas realidades se encontram inseparavelmente unidas”.
Segundo o padre Carlos Cabecinhas, Fátima “não monopoliza o turismo, Fátima é o maior destino de turismo religioso” da região centro de Portugal.
Os turistas que visitam Fátima procuram, em simultâneo, outros polos “de atração turística” na região, nomeadamente, Alcobaça, Batalha e Tomar.
Apesar de ser um grande polo turístico, o Santuário de Fátima “não retira visitantes” dos outros centros, mas “potencia-os”, sublinhou o padre Carlos Cabecinhas.
Em termos estatísticos, o reitor do Santuário de Fátima refere que o número de peregrinos “tem aumentado” e, concretamente, da Ásia tem-se assistido a um “crescimento percentual”.
LFS