As propostas são da Obra Nacional da Pastoral do Turismo, que sugere também a distribuição de uma mensagem sobre um tema familiar aos turistas
Lisboa, 27 jul 2015 (Ecclesia) – O diretor da Obra Nacional da Pastoral do Turismo (ONPT) disse hoje que a programação das férias em família não deve incluir só o destino ou o alojamento, mas os tempos para “partilha e diálogo” em família.
“Talvez a programação em família se faça muito mais com base num conjunto de questões práticas, nomeadamente o que vamos visitar, como vamos, onde ficamos. Há aspetos que se podem não se privilegiar tanto e nós apenas os lembramos: os espaços de partilha, de diálogo, as atividades de conjunto entre pais e filhos, por exemplo”, afirmou o padre Carlos Godinho na entrevista emitida hoje no programa Ecclesia, na RTP2.
Para o diretor da ONPT é necessário “conciliar interesses dos pais e dos filhos”, conseguindo tempo para “estar em conjunto”.
O padre Carlos Godinho referiu também que o contexto do Sínodo dos Bispos sobre a Família, que vai decorrer em outubro, é uma oportunidade para as comunidades darem “um sinal positivo” e testemunharem o “Evangelho da Família”, nomeadamente pelo acolhimento.
“As comunidades darão um sinal positivo e serão um testemunho do Evangelho da família se forem, como casal, testemunho para aqueles que chegam, quer no contexto da comunidade cristã, quer no espaço de trabalho, no acolhimento onde os turistas se alojam ou tomam as suas refeições”, lembrou.
“No ano em que olhamos par ao Sínodo da Família, porque não uma reflexão com os párocos e com as equipas de pastoral familiar em torno da família a propor a quem visita? Porque não a existência de uma mensagem impressa dirigida aos casais que visitam a comunidade?”, sugeriu o padre Carlos Godinho.
A proposta da ONPT para as férias de 2015 estão no documento “Pastoral do Turismo e Família” e foram analisadas pelo padre Carlos Godinho no programa Ecclesia hoje emitido na RTP2.
PR