Turismo: Braga, «o triângulo turístico» religioso que «abrilhanta e cinge a cidade»

Bom Jesus, Santuário do Sameiro e igreja de Santa Maria Madalena

Braga, 17 ago 2015 (Ecclesia) – O diretor do Gabinete de Atividades Culturais, do Instituto de História e Arte Cristã (IHAC), da Arquidiocese de Braga, convida a visitar o denominado “triângulo turístico” da diocese que promove o contacto com a natureza e o edificado.

O cónego Paulo Abreu começa o périplo da “coroa que abrilhanta e cinge a cidade” de Braga pelo Bom Jesus a partir da base da escadaria onde “uma porta (sem porta)” dá acesso à “cidade de Deus, sobranceira à cidade dos homens”.

Na mais recente edição do Semanário digital ECCLESIA, o sacerdote observa que se as “pernas não ajudam” existem um elevador movido a água – “engenharia fiável, ecológica e inovadora” – que pode “elevar até ao recinto do santuário”.

No cimo, o atual templo onde termina o escadório, com as Capelas e Passos da Paixão, foi concluído em setembro de 1811, substituindo um antigo templo barroco que vinha do tempo de D. Rodrigo de Moura Teles (1704-1728).

“O Bom Jesus do Monte coloca-nos, primeiro, na Via Purgativa (com esforço vamos subindo, subindo…); depois, na Via Iluminativa (purificamos os nossos sentidos – vide as fontes, e vamos crescendo nas virtudes – fé, esperança e caridade); por fim, chegamos à via unitiva (fonte do Pelicano e Santuário)”, desenvolve o diretor do Gabinete de Atividades Culturais do IHAC.

Neste “triângulo turístico”, o percurso continua a ser a subir até chegar ao Santuário do Sameiro.

Ao longo dos tempos, “o pico do monte mais alto, sobranceiro à cidade”, começou por acolher uma escultura da Imaculada Conceição, “enquanto o povo ia fazendo carreiro para a venerar”, depois uma “pequena capela” até à solução que, atualmente, se “contempla”.

“Com a Mãe, com Deus, com a natureza, com a beleza do mundo, o Sameiro é terapia, é paz de alma, é comunhão com Deus e com quanto de melhor Deus colocou no meio do mundo”, observa o cónego Paulo Abreu.

Por fim o percurso inverso, de regresso à cidade dos arcebispos, “impõe-se” ainda uma paragem na igreja de Santa Maria Madalena, na zona da Falperra.

De novo no meio da natureza, “com a cidade ao fundo”, o sacerdote guia para a companhia de uma “santa muito popular” (29 de julho) festejada com “direito a romaria das grandes”, onde há “espaço para o frango de churrasco e para a treta com os familiares e amigos”, antes do regresso a casa depois de “um dia bem passado e mui sereno”.

CB

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Agência ECCLESIA

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