Turismo: Algarve tem sol, mar e Deus, sublinha Igreja Católica

Diocese apresentou site e equipa responsável por apresentar propostas turísticas e religiosas no âmbito do património

Faro, 23 jan 2012 (Ecclesia) – Deus também faz parte da oferta turística do Algarve, considera a Igreja Católica local, que esta sexta-feira revelou na sé de Faro o site da Pastoral do Turismo e a nova equipa deste departamento.

“Algarve, Encontro com Deus” ou, em inglês, “Algarve Together With God”, passa a ser a assinatura do organismo que vai divulgar igrejas e rotas cristãs, ao mesmo tempo que destaca os dois beatos da região, Gonçalo de Lagos e Vicente de Albufeira, refere o dossiê de imprensa enviado à Agência ECCLESIA.

A página na internet, que inclui notícias, eventos e galeria de fotografias, apresenta as quatro regiões diocesanas(vigararias), com imagens das igrejas matrizes das respetivas paróquias.

A equipa dirigida pelo padre Miguel Neto acentua que “os visitantes não se bastam com uma temporada exclusivamente na praia, procurando outras experiências, onde a descoberta do património e história ganha dimensão”, ainda que esta não seja o principal motivo da deslocação à região mais a sul de Portugal Continental.

O documento salienta que o território inclui duas catedrais, Faro, a atual, e Silves, cidade que além da sé possui outro Monumento Nacional ligado ao cristianismo, a denominada Cruz de Portugal.

Entre o património ligado à herança cristã encontra-se a relíquia (parte do corpo) de São Vicente, padroeiro da diocese, depositada na Fortaleza de Sagres, bem como “diversos exemplares de Manuelino” e as Capelas dos Ossos de Alcantarilha e Faro.

A prática crente manifesta-se publicamente nas procissões da Mãe Soberana, em Loulé, “expoente máximo das romarias algarvias”, e também nas devoções a São Luís e à Virgem Maria, através de invocações como Navegantes, Orada e Conceição.

O património é “uma das possibilidades” de testemunhar o cristianismo, refere a equipa: “Daremos o tempo por bem empregue, se aqueles que apenas veem o visível dos nossos templos ficarem com vontade de descobrir o Invisível, que tudo originou!”.

RJM

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