Trofa: Bispo do Porto destaca «ajuda» de Maria em «hora difícil de desigualdades sociais»

«Católicos devem ser rosto de serenidade, escola de paz, e bênção de esperança» disse D. António Francisco dos Santos

Porto, 19 ago 2015 (Ecclesia) – O bispo do Porto assinalou a ação e presença de Maria nas comunidades cristãs que ajuda as famílias em “hora difícil” de desemprego, desigualdades sociais, pobreza e medo, na festa de Nossa Senhora das Dores, na Trofa.

“Maria ajuda-nos a crescer na fé e a orientar a vida pelos caminhos do bem e da serenidade, mesmo em momentos de dor e de adversidade. Ajuda-nos igualmente a manter firme a esperança nesta hora difícil em que o desemprego, as desigualdades sociais, a pobreza e o medo diante do futuro batem injustamente à porta de tantas famílias”, revelou D. António Francisco dos Santos.

O bispo do Porto explicou que Maria é uma Mãe que “auxilia os filhos a crescer” e deseja que se tornem “capazes de assumir responsabilidades e de abraçar grandes ideais”.

“Maria ajuda-nos a enfrentar as dificuldades, a viver as dores e a perdoar as ofensas que surgem a cada passo do nosso caminho”, frisou o prelado, para quem os tempos de “profundas e rápidas mudanças” marcadas por “conflitos, injustiças e crises de toda a ordem” reforçam o apelo do católicos serem “rosto de serenidade, escola de paz, e bênção de esperança”, como Maria.

Neste contexto, D. António Francisco dos Santos destacou que a vida de Maria é um “hino de amor à vida, à esperança, à coragem e à fidelidade a Deus”, convidando para a missão “neste tempo da Igreja”, por isso confiou-lhe e consagrou-lhe “de novo” a diocese.

“Não me cansarei de fazer da ‘Alegria do Evangelho’ o critério, o programa e o paradigma do meu ministério de bispo, para que seja essa também a missão de toda a Igreja do Porto”, acrescentou.

O prelado recordou que o Papa Francisco disse que “a vida não é uma autoestrada sem dificuldades” no início do seu pontificado, na oração diante da imagem de Nossa Senhora, na Basílica de Santa Maria, em Roma.

Na homilia publicada no sítio online da Diocese do Porto, o seu bispo exemplificou que a Capela de Nossa Senhora das Dores é “um lugar de peregrinação” onde desde 1766 se invoca o Espírito Santo numa “expressão de fé muito presente na Trofa”.

“É um solar mariano, à boa maneira das nossas Terras de Entre Douro e Minho, moldado pela ternura e bondade da Mãe da Igreja. É casa e mesa de família, onde hoje nos reunimos como irmãos. Os andores são torres, de mãos erguidas para Deus”, desenvolveu.

Segundo D. António Francisco dos Santos, a capela de Nossa Senhora das Dores guarda “como um tesouro” a memória da Trofa que “sabe” que Maria é Mãe e está sempre junto do seu Povo.

“Esteve e está nas nossas casas, nas nossas escolas, nas nossas empresas, nos nossos lares e hospitais. Esteve e está nos nossos trabalhos, dores e canseiras, nos nossos caminhos, sonhos e projetos”, afirmou o bispo do Porto.

CB

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Agência ECCLESIA

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