Tribunal condena assassinos da Ir. Dorothy Stang

Missionária morta na Amazónia Os assassinos da missionária norte-americana Dorothy Stang, morta na Amazónia, em Fevereiro de 2005, foram condenados pela justiça brasileira a pesadas penas de cadeia. Um dos acusados de assassínio da missionária Dorothy Stang foi condenado a 18 anos de prisão. Amair Feijoli da Cunha, conhecido por Tato, foi condenado inicialmente a 27 anos de cadeia, mas a pena foi comutada por ter colaborado com a Justiça na denúncia dos outros dois réus, que aguardam julgamento. Tato admitiu ter sido o intermediário do crime e acusou os fazendeiros Regivaldo Galvão e Bastos de Moura de serem autores morais do crime. Segundo ele, foram oferecidos 50 mil reais (19 mil Euros) a Rayfran Sales e Clodoaldo Batista para assassinarem a missionária. Os dois foram condenados a 27 e a 17 anos de cadeia, respectivamente. A religiosa norte-americana foi morta em Anapu, Pará, na Amazónia, a 12 de Fevereiro de 2005. A missionária de 73 anos defendia a exploração sustentável da Amazónia e os camponeses do Pará, liderando um projecto de instalação de camponeses sem terra. A Ir. Stang tinha sido ameaçada de morte por fazendeiros, madeireiros e latifundiários da região, segundo alguns relatos.

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