Trabalhadores cristãos contestam medidas do Governo

Os militantes da LOC/MTC (Movimento de Trabalhadores Cristãos) do Patriarcado de Lisboa estão preocupados com algumas das reformas anunciadas pelo Governo em áreas como a saúde e a Segurança Social. A insatisfação é manifestada numa missiva enviada ao primeiro-ministro, José Socrates, a que a Agência ECCLESIA teve acesso. Após a assembleia diocesana anual, os membros do movimento decidiram escrever ao chefe do Governo para contestar “os aumentos e descontos previstos para os trabalhadores no activo” e “o encerramento de Centros de Saúde e Urgências Hospitalares”. Para os trabalhadores cristãos, o Governo deve ter em conta “o contexto sócio-económico marcado pelo desemprego, pela precarização do trabalho e uma população envelhecida de baixos recursos”. As medidas anunciadas, refere a carta, irão apenas agravar a situação de quem vive com muitas dificuldades, “provocando cada vez mais o aumento da pobreza e da exclusão social”. As taxas de internamento e a baixa de comparticipação do Estado nos medicamentos são outros assuntos em que a LOC/MTC manifesta reservas. “Será que têm de ser os mais pobres a sentir e a viver as dificuldades, a suportar as crise, vendo alguns a esbanjar a riqueza, fruto do trabalho de todos?”, conclui a missiva, assinada pelo coordenador diocesano.

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