Lançamento, hoje, de 500 mil moedas de dois euros.
Porto, 25 jun 2013 (Ecclesia) – O Porto acolhe hoje a cerimónia de apresentação da moeda comemorativa dos 250 anos da Torre dos Clérigos, pelas 18 horas, com a presença de D. Manuel Clemente, patriarca eleito de Lisboa.
A emissão de 500 mil moedas de dois euros dedicada ao monumento nacional foi aprovada pelo Governo e é “uma forma de perpetuar as próprias comemorações”, disse à Agência ECCLESIA o juiz da Irmandade da Torre dos Clérigos, padre Américo Aguiar.
A moeda tem “outro tipo de presença e perdura no tempo” por isso, o padre Américo Aguiar realça que esta iniciativa “foi uma prenda vinda do céu” e a sua concretização “foi um bombom”, acrescentou.
“Durante o ano de 2013 celebra-se o 250.º aniversário da Torre dos Clérigos, construída entre 1754 e 1763, monumento nacional considerado por muitos um dos ex-líbris da cidade do Porto, cuja relevância histórica e arquitetónica se pretende evidenciar através da emissão comemorativa de uma moeda corrente”, assinala a portaria n.º 141/2013 do Ministério das Finanças, publicada em ‘Diário da República’.
Na face nacional da moeda é representada a Torre dos Clérigos, no centro da composição, e num segundo plano surge a cidade do Porto vista do rio.
Para além de D. Manuel Clemente vai estar também presente o secretário de Estado do desenvolvimento regional que “vai anunciar o apoio do QREN para as obras de requalificação dos Clérigos”, salientou o juiz da irmandade.
Com as comemorações dos 250 anos, o número de visitantes ao ex-libris da cidade aumentou e, nos primeiros seis meses do ano, já “teve tantos visitantes como em 2012”, referiu.
Apesar da “esmagadora maioria” dos visitantes dos Clérigos serem estrangeiros, o padre Américo Aguiar confidenciou que tem notado “um aumento substancial no número de visitantes locais”.
A Torre, uma obra projetada pelo arquiteto italiano Nicolau Nasoni (1691-1773), tem 76 metros de altura que podem ser subidos pelos visitantes através de uma escada em espiral com 240 degraus, num edifício que já foi o mais alto de Portugal.
A construção é um monumento nacional desde 1910 e, em simultâneo, está inserido na zona classificada como Património da Humanidade.
LFS/OC