Todos são responsáveis pelo trabalho pela paz, lembra o Papa

João Paulo II assegurou que no “panorama de conflitos” que caracteriza o mundo, “todos estão chamados a ser construtores de paz, na verdade e no amor”. Numa mensagem enviada por ocasião da Marcha da Paz – entre as cidades italianas de Perugia e Assis – o Papa afirma que “é necessário reconhecer que talvez nestes anos não se fez muito pela paz, preferindo às vezes destinar recursos à compra de armas. Tem sido como ‘estropiar’ a paz. Não poucas esperanças foram apagadas”. “Os noticiários lembram-nos que as guerras continuam envenenando a vida dos povos, principalmente dos países mais pobres. Como não pensar na persistente violência que ensanguenta, por exemplo, o Médio Oriente e, em particular a Terra Santa? Como permanecer indiferentes frente a um panorama de conflitos que se expande cada vez mais e atinge várias regiões da terra?”, questionou João Paulo II. Referindo-se ao tema da marcha “Construamos juntos uma Europa pela paz”, o Papa lembrou que “quando era jovem eu pude comprovar, por experiência pessoal, o drama de uma Europa privada de paz. Este facto levou-me ainda mais a trabalhar incansavelmente para que a Europa voltasse a encontrar a solidariedade na paz e se tornasse artífice de paz, dentro e fora de suas fronteiras”. “É necessário que o continente europeu utilize com generosidade, em favor de toda a humanidade, seu rico património cultural amadurecido na luz do Evangelho de Cristo”, concluiu João Paulo II.

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