Comissão Nacional de Acompanhamento do Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social apela à aceitação das diferenças
A Comissão Nacional de Acompanhamento do Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social quer que todos os portugueses se envolvam na luta contra a miséria e a marginalidade.
Em 2010 “ninguém se pode demitir de ser parte da solução, porque cada um de nós tem a possibilidade e a responsabilidade de contribuir de forma decisiva para a causa da erradicação da pobreza e exclusão social”, refere o “Manifesto contra a Pobreza”, subscrito pelos membros da Comissão.
“Estão reunidas as condições para que este ano (…) se afirme como ponto de viragem na sociedade portuguesa”, escrevem os signatários.
O documento começa por assinalar que “Portugal tem vindo a fazer um esforço, nos últimos anos, na redução do risco de pobreza”. De acordo com o texto, os resultados obtidos devem-se ao facto de o “reconhecimento do direito a condições de vida dignas” ter sido o “pilar essencial das políticas públicas”. A Comissão reconhece igualmente a importância da participação “de todos os actores sociais”.
Apesar dos progressos, persiste a “indignidade” de pobreza e exclusão, “sendo as crianças o grupo da população mais afectado”.
Além do reforço da mobilização política e social com vista à erradicação desta realidade, o texto preconiza a aceitação da “diversidade” e das “diferenças”. Estas medidas, indica o Manifesto, contribuirão para a edificação de uma sociedade “mais justa, mais inclusiva e coesa”.
A Comissão Nacional de Acompanhamento do Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social é composta por 34 representantes de organismos públicos e particulares.
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