Timor recuou 20 anos

Palavras de D. Ximenes Belo que foi homenageado ontem em Aguada de Cima Com a actual crise, Timor-Leste “recuou cerca de 20 anos” e “agora temos de reconstruir tudo novamente” – desabafou à Agência ECCLESIA D. Carlos Ximenes Belo, bispo emérito de Díli, que recebeu ontem (3 de Setembro) uma homenagem na localidade de Aguada de Cima, concelho de Águeda, que lhe atribuiu o nome de uma rua. “Não sou digno desta homenagem” – referiu. E completou: “é mais para o povo de Timor para que as pessoas desta localidade não se esqueçam deste país neste momentos difíceis”. Perante as notícias sobre o que está a acontecer naquele país, D. Ximenes Belo acredita que algumas pessoas “estejam desiludidas com Timor”. Depois de mostrarem a sua solidariedade, os portugueses devem “ter paciência e perdoar”. E avança: “os países passam por momentos altos e baixos e este é um momento baixo em Timor” Passados dez anos (1996) de ter recebido o Prémio Nobel da Paz juntamente com Ramos Horta, o bispo emérito de Díli, “não esperava que Timor estivesse nesta situação. O começo de uma independência é sempre difícil porque estamos a construir um Estado de Direito”. Há uma dinâmica crescimento e “os políticos estão a aprender” – afirmou. O importante é que haja ordem pública e que “os refugiados voltem às suas casas e o Governo estabeleça de novo a Polícia e as Forças Armadas para serem sinais autênticos de Estado de Direito”. E concluiu: “onde há Petróleo há sempre problemas”

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