Testemunho pobre e casto dos padres e religiosos é fundamental

Bento XVI recordou este Sábado o significado da castidade assumida pelos padres e religiosos católicos, a exemplo de Cristo que “se consagrou totalmente e com toda a pureza aos homens”, “sem qualquer traço de interesse pessoal ou de egoísmo”. Com o celibato, afirmou o Papa, eles “oferecem um testemunho importante”: “no meio da ganância, do egoísmo, do apelo ao consumo, no seio do culto do individualismo, procuramos viver um amor desinteressado para os homens”. “Dais testemunho daquele Amor que se doou pelos homens e assim venceu a morte. Estais da parte daqueles que nunca experimentaram o amor, que já não conseguem acreditar na vida”, disse Bento XVI aos padres, religiosos, diáconos e seminaristas reunidos no Santuário de Mariazell. O Papa recordou que “o centro da missão de Jesus Cristo e de todos os cristãos é o anúncio do Reino de Deus”, missão que requer de todos os baptizados “o testemunho de um sentido que se radica no amor criativo de Deus e se opõe a toda a insensatez e a todo o desespero”. Bento XVI explicou que “foi olhando para Cristo, grande Mestre de vida, que a Igreja descobriu três características que ressaltam na atitude de fundo de Jesus”, os votos de pobreza, castidade e obediência, os chamados “conselhos evangélicos”.

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