Testemunho dos pais é essencial na catequese dos filhos

A catequese deve envolver as famílias, devendo os pais assumir um testemunho cristão. Esta é uma das dificuldades que o Secretariado da Catequese em Setúbal sente, pois segundo a Irmã Maria Zélia da Cunha, responsável pelo Secretariado “não basta deixar as crianças na catequese, pois mesmos os miúdos questionam a falta de participação dos pais” aponta em declarações à Agência ECCLESIA. Os catequistas devem na medida do possível estar preparados, também ao nível bíblico e teológico. O plano pastoral da diocese de Setúbal aposta na Sagrada Escritura como tema central, por isso “torna-se essencial que também os catequistas estejam em sintonia com a temática” aponta a Irmã Zélia da Cunha. Segundo a responsável pelo Secretariado, “há uma necessidade de nos aproximarmos de Deus através da palavra” apostando numa experiência pessoal, pois o catequista “não pode falar de Deus se não se relacionar com ele”. Também estes encontram são “um desafio de escuta e de pôr depois em prática, sabendo quem queremos levar”. A tarefa do catequista sendo essencial tem de ser aprofundada “não vamos dizer umas coisas, é preciso saber qual o perfil e a missão”, tendo a palavra de Deus “como primeira referência”. A Irmã Zélia dá conta de uma procura da catequese na sua diocese, estando as crianças e os jovens despertos para esta realidade. Há, no entanto, algumas dificuldades que “não se restringindo apenas Setúbal”, se sentem. A falta de acompanhamento por parte dos catequistas e também das famílias, “pois devia haver uma continuidade da catequese em casa, que abranja igualmente os pais”. Nos párocos “nota-se uma grande abertura e necessidade de catequistas com formação” havendo um esforço nas paróquias para a formação, seja de iniciação à catequese ou de outras temáticas.

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