Testemunho de coerência e proximidade continuam actuais

Homenagem a D. António Ferreira Gomes Homenagem a D. António Ferreira Gomes, por ocasião do centenário do seu nascimento, juntou em Portalegre, local onde foi bispo entre os anos 1949 e 1952, diversas personalidades, conhecedoras da vida e obra do Bispo e que com ele privaram ainda em vida. “Um homem com uma grande consciência da realidade social, que mostrou a doutrina social da Igreja num ambiente rural como era ao Alentejo” assim relembra D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa e conferencista na homenagem que a diocese prestou a D. António Ferreira Gomes. Um homem que tinha uma “capacidade de olhar atentamente a realidade aliado a um profundo sentido crítico” tornaram-se fundamentais no seu percurso, que D. Carlos Azevedo sublinha como um “magistério profético que começou no Alentejo e continuou no Porto”. Ao longo da vida do então Bispo de Portalegre, “houve uma continuidade de testemunho de vida conjugado com a dimensão doutrinal de reflectir que marcou de forma única o Séc. XX”. Ainda hoje se vê a actualidade do seu discurso. Sendo um homem que cultivou a proximidade “pois não foi um homem que apenas viveu dentro dos muros” mas antes fez “incidir o Evangelho sobre a realidade política, económica e cultura do seu tempo” reflecte o Bispo Auxiliar de Lisboa. “ E ainda hoje se vê a actualidade do seu discurso, pois a coerência com que defendeu as posições do cristianismo permite que passado tanto tempo ainda haja testemunhos” afirma D. Carlos Azevedo. Na diocese de Portalegre não se esquecem as marcas que D. António Ferreira Gomes deixou. A construção do Seminário Maior foi lançada por D. António, depois concretizada por D. Agostinho de Moura. Acção Católica, atenção aos agrários e aos desprotegidos “são algumas das muitas marcas que deixou na diocese” afirma à Agência ECCLESIA o Padre João Pires Coelho, organizador da noite de homenagem. Sentimento de alegria e gratidão perpassaram nos testemunhos que se ouviram na noite de homenagem em especial o testemunho de José Freire, secretário pessoal de D. António Ferreira Gomes “que por ele tem um carinho extraordinário e uma lembrança gratificante” relembra Pe João Coelho.

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