João Paulo II manifestou na manhã de hoje a sua preocupação perante a situação internacional, que classificou de “difícil e perigosa”. O Papa apontou como causas deste estado de coisas o terrorismo, os conflitos armados e as violações dos direitos humanos “O terrorismo, as guerras e as violações dos direitos humanos que tornam tão difícil e perigosa a situação internacional pesam muito nos nossos corações”, disse ao receber no Vaticano a Conferência Episcopal Italiana. O líder da Igreja Católica afirmou que reza constantemente “por todos os que foram feitos prisioneiros no Iraque, pelos que arriscam a sua vida e pelos que a perdem no cumprimento do seu dever”. Os bispos italianos foram felicitados pelo Papa por causa da sua iniciativa, lançada há um ano, de promover peregrinações à Terra Santa. “Esta iniciativa é um forte sinal de solidariedade para com as comunidades cristãs que vivem na Terra Santa e precisam da nossa ajuda”, referiu. João Paulo II incentivou também os Bispos a apostarem na imprensa diocesana e a uma maior presença na rádio e televisão. “Os católicos têm o dever de se empenhar e contribuir para que se afirme uma visão positiva e se difunda o Evangelho, contribuindo assim para um clima cultural mais sereno e verdadeiro”, disse. O Papa manifestou a sua preocupação por causa da influência dos media sobre o modo de pensar e sobre os comportamentos pessoais e colectivos que, segundo o próprio, provoca uma visão da vida que, infelizmente, corrompe os valores éticos fundamentais, em especial no que se refere à família.
