Lisboa, 23 mai 2014 (Ecclesia) – A segurança do Papa na visita à Terra Santa, em particular em Jerusalém, é uma das principais preocupações das autoridades locais, que no caso de Israel levou à mobilização de mais de 8 mil agentes da polícia e outras forças de segurança.
D. William Shomali, vigário do Patriarcado Latino, disse hoje à Rádio Vaticano que “a segurança é extrema, talvez algo exagerada”, impedindo mesmo que os fiéis se aproximem do Papa nas ruas de Jerusalém.
“Os cristãos estão entusiasmados, já não temos bilhetes para a entrada na Praça da Natividade [Belém]”, acrescentou o bispo auxiliar.
Miki Rosenfeld, porta-voz da polícia israelita, indicou à agência noticiosa espanhola EFE que vários helicópteros vão sobrevoar Jerusalém e mais de 320 câmaras de vigilância vão acompanhar a comitiva papal no centro histórico da cidade.
O Papa Francisco dispensou o uso de veículos à prova de balas durante a viagem à Terra Santa, entre sábado e segunda-feira, com passagens pela Jordânia, Palestina e Israel.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse aos jornalistas que o Papa pediu “um papamóvel aberto e um carro normal”.
O veículo descoberto vai ser utilizado na Missa de sábado, no Estádio Internacional de Amã, e na manhã de domingo, antes da Missa na Praça da Manjedoura, em Belém.
“Não temos motivos para duvidar que a viagem vai decorrer num clima sereno”, referiu o padre Lombardi.
OC