Medo volta à comunidade cristã, mas responsáveis locais recusam a ideia de uma perseguição directa O corpo de Rami Khader Ayyad, de 32 anos, director da única livraria cristã de Gaza, foi encontrado este Domingo, com ferimentos de tiros na cabeça. O activista, ligado à organização protestante Palestinian Bible society, também foi esfaqueado várias vezes. O assassinato trouxe o medo para junto da pequena comunidade cristã da Faixa de Gaza, que se sente cada vez mais insegura desde que o grupo islâmico Hamas tomou o controlo da região há cerca de 4 meses. “O clima está a tornar-se cada vez mais pesado para os cristãos, ainda que não se possa falar de hostilidade directa”, referiu à agência italiana SIR o Custódio da Terra Santa, Pe. Pierbattista Pizzaballa. Este responsável assegura que, em geral, as autoridades são “abertas e tolerantes”, mas não podem controlar todos os movimentos e grupos. Cerca de 3200 cristãos vivem em Gaza entre 1,4 milhões de muçulmanos. No passado mês de Junho, uma escola católica e um convento das Irmãs do Rosário foram incendiados e saqueados durante os combates entre a Fatah e o Hamas. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre