Terra Santa: Comissariado franciscano vai editar revista em português

Novo responsável apresenta projetos

Lisboa, 23 abr 2017 (Ecclesia) – O novo comissário da Custódia da Terra Santa em Portugal revelou a intenção de editar a revista ‘Terra Santa’ em português com informação dos locais ligados ao início do Cristianismo.

À Agência ECCLESIA, frei Vitor Rafael começou por adiantar que se estão a preparar as peregrinações à Terra Santa no verão e destacou o projeto “interessante” de editar a revista ‘Terra Santa’, que atualmente chega através da uma Província de Espanha.

A nova publicação escrita em português vai ter a informação de “toda a atividade” da Terra Santa, de outros comissariados e, “possivelmente, também” do comissariado e da Igreja Católica em Portugal.

Segundo o frei Vitor Rafael, a importância de cristãos de todo o mundo visitarem a Terra Santa é “o interesse de manter vivo aquele lugar”, dado que peregrinar é ter “consciência” que aquelas terras são importantíssimas para “toda a Igreja”.

“É peregrinação, não é propriamente uma visita turística porque peregrinar com os comissariados é diferente. Há o cunho de falar o Novo Testamento, de Jesus, desta experiência”, desenvolve, observando que fora desse contexto referem-se ao Antigo Testamento mas não dão enfoque à “mensagem do quinto evangelho” que são os próprios lugares da Terra Santa.

O religioso sustenta que, para além de Jerusalém, deve ser visitada “toda a Terra Santa”, passar por Belém, Nazaré, pelo Tabor, São João de Acre, a Jordânia e a Palestina.

“Estamos muitos estratos acima da Jerusalém do tempo de Jesus, mas o ar que se respira é o mesmo, o ambiente é muito envolvente e convida à oração e à meditação”, acrescentou.

Todas as comunidades do mundo são convidadas anualmente a apoiar esta região e em concreto dos cristãos através da coleta especifica de Sexta-feira Santa.

O valor angariado que os comissariados locais entregam às Igrejas Orientais e à Custódia da Terra Santa vai ajudar a “manter vivas” as comunidades no oriente para que “não se torne simplesmente memória histórica, de arqueologia”.

“Destina-se à ajuda das comunidades, dos hospitais, das escolas, dos dispensários, de construir até casas para as famílias cristãs, para que não saiam de lá”, explicou o comissário da Custódia da Terra Santa em Portugal.

“Sem a ajuda dos cristãos do mundo inteiro, a Terra Santa não subsistiria”, realça frei Vitor Rafael.

O frade franciscano, que assumiu este serviço em outubro de 2016, adianta que os religiosos desenvolvem um trabalho de animação missionária, de “despertar esta veneração” com esses locais, “o povo que lá vive, mesmo de outras confissões religiosas”.

PR/CB/OC

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