Irmão Alois assegura continua transmissão das orações online para quem «ainda não se pode deslocar a Taizé»
Taizé, França, 07 jul 2021 (Ecclesia) – O irmão Alois, prior da comunidade ecuménica de Taizé, saudou o regresso dos jovens depois de um período sem grupos na comunidade por causa da pandemia da Covid-19, mas apelou ao respeito pelas normas sanitárias.
“Teremos de ter o cuidado de respeitar as normas sanitárias e não pensar que tudo ficou para trás”, pode ler-se num comunicado publicado na página na internet da comunidade ecuménica, situada em França.
O irmão Alois lembrou as pessoas “muito afetadas ou enfraquecidas pelo período passado” e assegurou a oração “pelos prestadores de cuidados que estão muito expostos”.
“Depois de tantos meses difíceis, alegremo-nos por nos podermos voltar a encontrar juntos! Todas as semanas do verão, algumas centenas de jovens estarão em Taizé, na sua maioria individualmente ou em pequenos grupos de amigos, e também adultos e famílias. Estamos muito felizes por poder rezar convosco na nossa igreja da Reconciliação e também por vos podermos ouvir”, manifestou.
A pensar nos que ainda não se podem deslocar à comunidade, o responsável assegurou a contínua transmissão das orações através da Internet, com transmissão “áudio da oração da noite e todos os sábados à noite também por vídeo”, bem como um “ateliê transmitido online a partir de Taizé”.
“No início deste verão, nós, irmãos, estamos muito felizes por podermos saudar calorosamente aqueles que se preparam para vir a Taizé durante as próximas semanas. Com as irmãs presentes em Taizé e Ameugny, com os jovens voluntários que viveram nos últimos meses em Taizé, podemos dizer-vos: «Sentimos a vossa falta!»”, sublinhou.
O irmão Alois agradeceu ainda a todos os que “apoiaram financeiramente o acolhimento em Taizé nos últimos meses”, bem como as “muitas pessoas que expressaram a sua gratidão à Comunidade pelas orações online e outros sinais de comunhão entre nós”.
A comunidade de Taizé, em França, a cerca de 360 quilómetros de Paris, congrega uma centena de monges, de várias Igrejas cristãs e de mais de 30 países, unidos como “sinal de reconciliação entre os cristãos e os povos separados”; Fundada a 20 de agosto de 1940, por Roger Schutz, pastor protestante suíço, e começou por acolher perseguidos políticos, judeus e mais tarde prisioneiros alemães.
LS