Taizé continua a atrair os jovens

Um ano após a morte de Frère Roger, fundador da comunidade ecuménica de Taizé, a pequena localidade francesa continua a encher-se de jovens, fascinados pela herança de espiritualidade deste monge suíço, figura do ecumenismo e grande místico dos nossos tempos. O irmão Alois, que assumiu a responsabilidade de suceder a esta figura tão carismática, explicou Rádio Vaticano que os jovens “vêem cada vez mais, ainda mais do que no passado”, não escondendo alguma surpresa relativamente a este facto. O site oficial da comunidade refere que semana após semana, ao longo de todo o ano, jovens de todos os países da Europa e também de outros continentes vão a Taizé participar em encontros centrados na “vida interior e solidariedade humana”. Em algumas semanas durante o Verão, mais de 5000 jovens de 75 países podem assim juntar-se numa aventura comum. O irmão Alois admite que Frère Roger “nos faz muita falta, porque a sua presença, mesmo quando era muito idoso e já pouco falava, unia a comunidade”. Um ano depois, todos os monges da comunidade ecuménica “sentem ainda o vazio que se criou com o seu trágico desaparecimento”, mas o actual prior assegura que este foi um tempo de “continuidade” no trabalho feito, em especial a chamada “Peregrinação de Confiança através da Terra”, que este ano tem momentos de destaque em Zagreb (Croácia) e Calcutá (Índia).

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Agência ECCLESIA

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