Tailândia: Papa envia mensagens aos jovens através das redes sociais (c/vídeo)

Francisco saúda participantes em vigília de oração, pedindo que tenham «coração aberto» para Deus

Banguecoque, 20 nov 2019 (Ecclesia) – O Papa Francisco gravou hoje uma mensagem em vídeo para os jovens católicos da Tailândia, horas depois da sua chegada ao país, pedindo-lhes que tenham o “coração aberto” para Deus.

A intervenção, gravada em telemóvel na Nunciatura Apostólica de Banguecoque, saúda os participantes numa vigília de oração.

“Sei que estão a fazer esta noite uma vigília de oração, para rezar. E sei que outros estão a caminhar, para aqui. Ambas as coisas são bonitas: rezar e caminhar”, disse, em espanhol.

Na vida é preciso fazer estas duas coisas: ter o coração aberto a Deus, porque dele recebemos a força, e caminhar, porque não podemos ficar parados na vida. Um jovem não pode reformar-se aos 20 anos, tem de caminhar! Sempre mais além, sempre a subir”.

“Não passem a vida sentados no sofá: fazer a vida, construir a vida, fazer, seguir em frente. Continuar a subir pela estrada. Esforcem-se e terão uma felicidade impressionante, garanto”, conclui o Papa, que pede orações por si.

Esta sexta-feira, Francisco preside a uma Missa, com a participação dos jovens católicos, na Catedral da Assunção, em Banguecoque.

O Papa enviou ainda uma mensagem aos responsáveis pelo XX Encontro Latino-Americano da Pastoral Juvenil, que decorre no Peru até sexta-feira.

“Os jovens são o terreno fértil e novo que Deus dá às comunidades cristãs”, disse, numa intervenção divulgada pelo portal de notícias do Vaticano.

Francisco recorda também que na América, “continente da esperança”, como em todo o mundo, os jovens são o “agora de Deus”, apelando a “uma existência baseada na fraternidade e na solidariedade cristãs”.

Ainda hoje, a Santa Sé divulgou outra mensagem em vídeo, dirigida aos católicos vietnamitas reunidos para a sua Jornada da Juventude, nas dioceses do norte do país.

Francisco afirma que, na cultura vietnamita – como moutras culturas asiáticas -, nenhuma palavra se equipara a “casa”, convidando os participantes a valorizar a sua herança tradicional e cultural.

O Papa sublinha que os jovens católicos pertencem a outra casa, a Igreja, evocando todos os que, no século XX, sofreram com a guerra, “perdendo quase tudo, exceto a sua fé, a “herança mais preciosa” que deixam às novas gerações.

Na conclusão da mensagem, Francisco recorda os imigrantes vietnamitas que morreram na Inglaterra, dentro de um contentor.

“Foi doloroso, rezemos por todos eles”, pediu.

OC

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Agência ECCLESIA

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