Lisboa, 26 jul 2014 (Ecclesia) – A Agência das Nações Unidas para a Coordenação das Operação Humanitárias indica que os seis meses de guerra no Sudão do Sul provocaram até ao momento um milhão e cem mil deslocados, metade são mulheres e crianças.
A este quadro somam-se “consequências da epidemia de cólera, de um ano de chuvas e carências” que atingem uma população a viver em dez campos estabelecidos dentro das bases da missão de paz.
A fome está a afetar três milhões de pessoas, indica a Rádio Vaticano.
Um ataque dos rebeldes na cidade de Nashir violou o cessar-fogo que durava desde maio, provocando um agravamento da emergência humanitária no país e fez aumentar o número dos refugiados.
O Sudão do Sul, onde predomina a religião cristã ganhou a independência em 2011, “depois de meio século de luta contra o norte maioritariamente árabe e muçulmano”, explica a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, realçando que “nem as bases da ONU, com campos de refugiados, são poupadas”.
Este conflito tribal tem de um lado as forças governamentais do presidente Salva Kiir e do outro lado elementos fiéis a Riek Machar, o ex-vice-presidente do Sudão do Sul que foi destituído em 2013, e que pertencem às etnias Dinka e Nuer.
Com RV/LS