Subsídio para a maternidade

Reacções marcadas pela proposta de um novo «subsídio» de nascimento A Plataforma “Não Obrigada”, o rosto mais visível na campanha pelo “Não” no referendo ao aborto, espera que os resultados deste Domingo também levem o Estado a apoiar mais decididamente a maternidade. O médico João Paulo Malta voltou a defender a ideia do Estado pagar à mãe de cada criança que nasça um subsídio superior a 500 euros. Trata-se, de acordo com este mandatário da Plataforma, do equivalente a cada aborto que venha a ser feito nos hospitais públicos, que, de acordo com o ministro da Saúde, custará entre 500 e 750 euros. João Paulo Malta defendeu que a questão do aborto “não ficou resolvida” porque a “maioria dos portugueses não se pronunciou”, optando pela abstenção. O tema, salientou, “continua a dividir a sociedade”. Na sede da Associação Comercial Portuguesa, às Portas de Santo Antão, na baixa lisboeta, onde se reuniram os movimentos pelo “Não” à espera dos resultados eleitorais, os representantes da Plataforma sublinharam o esclarecimento realizado em todo o país. “Esta abrangência geográfica, do Norte ao Sul, do Litoral ao Interior, do Continente às Ilhas, confirmou a verdadeira dimensão nacional do movimento do ‘Não’, que representou diversas realidades do Portugal contemporâneo”, referiu Isilda Pegado. Falando do “exercício de cidadania” que levou ao nascimento de vários movimentos cívicos, a partir da sociedade civil e em completa independência face aos partidos políticos, numa dimensão sem paralelo “na história da democracia em Portugal”.

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