Viagem programada para a primeira quinzena de janeiro de 2015
Mannar, Sri Lanka, 25 jul 2014 (Ecclesia) – A visita do Papa Francisco ao Sri Lanka, programada para a primeira quinzena de janeiro de 2015, será “uma grande consolação”, realçou D. Rayappu Joseph, Bispo de Mannar, província do norte do país.
O prelado revelou que para a população do norte daquele país “atingida pela guerra e que se sente abandonada”, a visita do papa argentino é um bálsamo, disse à Agência AsiaNews.
Depois de Columbus, a capital da ilha, o Papa Francisco visita o Santuário de Nossa Senhora de Madhu, um “importante local de peregrinação para todo o sul da Ásia” que recebe todos os anos cerca de 600 mil peregrinos.
“Ali celebrará uma Missa – sublinha o prelado à agência AsiaNews – mas também se reúne com “os sobreviventes da guerra civil, para ouvir os seus dolorosos testemunhos e rezar com e por eles”.
A diocese de Mannar – que inclui os distritos de Mannar e Vavuniya, faz parte do “cinturão Católico”, que se estende de Negombo (Província Central) a Jaffna, como é chamada a área colonizada pelo português, com os quais chegaram também os primeiros missionários católicos.
De 1983 a 2009 a ilha foi palco de uma “sangrenta guerra civil entre o governo e os rebeldes Tigres Tâmil (Liberation Tigers of Tamil Eelam), uma organização que luta para criar um Estado independente no norte e leste do país, de maioria tâmil.
Durante a guerra – explica D. Joseph – a população foi dizimada e perderam-se “vidas humanas, casas, propriedades” e “alguns dos sacerdotes morreram, as igrejas e as estruturas criadas foram destruídas”.
Para D. Rayappu Joseph “os problemas atuais, que existem há mais de cem anos, têm uma solução única, que é a proposta de sempre: encontrar uma comunhão nas recíprocas diversidades”
AsiaNews/LFS