O serviço prestado pelos Centros de Preparação para o Matrimónio – CPMs – tem sido “profético, mais importante hoje do que ontem”, afirmando tratar-se de um “trabalho apostólico de primeira ordem, na medida em que, pela preparação das novas famílias, se constróem os alicerces de uma nova Igreja” – disse D. Maurílio de Gouveia, arcebispo de Évora, na eucaristia de encerramento do Conselho Nacional do Outono da Associação Portuguesa dos Centros de Preparação para o Matrimónio, realizado naquela cidade alentejana, nos dias 6 e 7 de Novembro. O quadro cultural actual “obriga a Igreja a mudar de estratégia, evitando que os outros se sirvam da Igreja e exigindo uma preparação séria a quem pretender casar em catolicamente”. O momento de formação deste Conselho foi centrado no 4º Tema CPM – “A fecundidade do casal”, a cargo de um jovem casal de médicos, que falou e testemunhou vivencialmente a fecundidade a três níveis – do casal como um todo, em relação aos mais pequenos e a participação na comunidade. Com a presença de elementos de 14 dioceses sublinhou-se “as dificuldades eliminadas” mas reconheceu-se que ainda existe “muito obstáculo humano a eliminar, quer a nível de leigos, quer dos párocos, para que a acção do CPM se estenda a todas as paróquias e se preparem as novas famílias” – disse o casal responsável deste movimento. A equipa Responsável Nacional deu conta de algumas acções em curso, como a edição de dois opúsculos “O que é o CPM” e “Aspectos práticos do CPM” e a sua aquisição pelas Dioceses, os contactos havidos com o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social e com a Universidade Católica Portuguesa, tendo em vista a efectuação de uma sondagem nacional para medir o impacto da formação recebida pelos casais das equipas e pelos noivos que passaram pelo CPM. Esta actividade ficou marcada pela notícia do falecimento inesperado do Assistente Nacional, Cón. António Joaquim da Costa Mota, ocorrida na tarde do dia 5.