Somália: Administrador apostólico critica União Africana

O administrador apostólico da Igreja Católica na Somália, D. Giorgio Bertin, criticou a estratégia para o país aprovada pela cimeira da União Africana realizada em Kampala, capital do Uganda, entre 19 e 27 de Julho.

Em entrevista à Rádio Vaticano, o prelado afirmou que o acréscimo de quatro mil militares ao contingente de paz aprovado no encontro “não deve mudar muito a situação” no país.

“Este aumento – explicou – deve ser acompanhado por uma mudança da missão confiada aos soldados da União Africana e, ao mesmo tempo, por um apoio político e económico mais claro e comprometido da parte da comunidade internacional.”

De acordo com o relato de D. Giorgio Bertin, o governo de transição somali controla apenas algumas áreas da capital, Mogadíscio, enquanto que o restante território, sete vezes maior que Portugal continental, está à mercê de milícias armadas.

Os combates são contínuos, o que dificulta a entrega de bens de primeira necessidade aos cerca de 10 milhões de habitantes daquele país do Corno de África, afirmou o prelado.

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