Solução de paz para Timor

Governo e rebeldes pedem a mediação da Igreja, numa altura em que se aproximam eleições presidenciais Novos apelos de paz surgem em Timor Leste onde os violentos distúrbios ainda não permitem chegar a uma pacificação social. Apesar da presença de forças internacionais de segurança, a tensão continua alta. Nos últimos dias, o líder rebelde Alfredo Alves Reinado, um militar que tem estado na origem dos distúrbios do último ano que causaram já a morte de algumas pessoas e milhares de desalojados, manifestou a sua disponibilidade para conversar através da mediação da Igreja, em particular através do Bispo Ricardo da Silva. A proposta foi abordada num colóquio na segunda feira passada, entre sacerdotes e o primeiro ministro timorense, José Ramos Horta, que também expressou a intenção do governo, manifestando-se favorável a uma negociação com a mediação da Igreja. A tensão em Timor Leste é grande, desde os confrontos que no passado mês envolveram os soldados australianos da Força Internacional de Estabilização. Entre as razões que causaram a espiral de violência, é a escassez que alastra em todo o país. Um apelo ao fim da violência e à construção de uma “cultura de paz e respeito mútuo” foi sublinhado pelo novo Núncio Apostólico de Timor, o Arcebispo Leopoldo Girelli e pelos Bispos Alberto Ricardo da Silva e Basilio do Nascimento na mensagem conjunta por ocasião da visita pastoral do Núncio ao país. É neste contexto que se aproxima uma fase decisiva na curta história de Timor: as eleições presidenciais marcadas para o dia 9 de Abril. Com Rádio Vaticano

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Agência ECCLESIA

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