Francisco assinala que se deve fazer tudo para que «os migrantes que fogem da guerra» encontrem «um futuro de esperança»
Cidade do Vaticano, 16 jun 2023 (Ecclesia) – O Papa Francisco manifestou hoje “profunda dor pela morte dos migrantes”, no barco de pesca que naufragou na quarta-feira, na rede social Twitter, após ter “muita dor” por este acidente na saída do hospital.
“Sinto profunda dor pela morte dos migrantes, entre os quais muitas crianças, no naufrágio ocorrido no Mar Egeu”, publicou hoje o Papa Francisco, na conta “Pontifex_pt, na rede social Twitter.
Esta quarta-feira, um barco de pesca com “centenas de migrantes”, que viajavam da Líbia para a Itália, naufragou, ao largo da costa da Grécia; foram resgatadas 104 pessoas com vida e recuperados 78 corpos, informa o portal Vatican News, adiantando que a Guarda Costeira grega realiza hoje o seu “terceiro e último dia de buscas”, no Mar Mediterrâneo, a cerca de 80 quilómetros da cidade costeira de Pylo.
Segundo a Organização Internacional para Migração (a agência de migração da ONU), é possível que a bordo do barco estivessem até 750 pessoas; as autoridades gregas e a agência de proteção de fronteiras da União Europeia, FRONTEX, rastrearam o barco antes que afundasse na quarta-feira.
“Devemos fazer todo o possível para que os migrantes que fogem da guerra e da pobreza não encontram a morte enquanto buscam um futuro de esperança”, acrescentou Francisco, na publicação na conta ‘Pontifex_pt’.
Na manhã desta sexta-feira, quando saiu do Hospital Gemelli, onde se encontrava internado desde o dia 7 de junho para ser operado a uma hérnia abdominal, o Papa já tinha lamentado este acidente, manifestando “muita, muita dor”.
Esta quinta-feira, o Papa já tinha revelado estar “profundamente consternado ao saber do naufrágio na costa da Grécia, com a devastadora perda de vidas”, num telegrama enviado ao núncio apostólico em Atenas, D. Jan Romeo Pawlowski.
“Oferece orações sinceras pelos muitos migrantes que morreram, os seus entes queridos e todos os que ficaram traumatizados por esta tragédia”, lia-se ainda no telegrama assinado pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, publicado na Sala de Imprensa da Santa Sé.
CB