Solidariedade: Santuário de Fátima atento à crise

Novo reitor destaca revitalização de apoio de serviço social para acompanhar pedidos individuais

Lisboa, 05 jul 2011 (Ecclesia) – O novo reitor do Santuário de Fátima coloca entra as suas prioridades a “dimensão sociocaritativa”, nomeadamente na atual situação de “crise económica” que o país está a viver.

“É uma prioridade que, por um lado, passa pelo apoio que o Santuário dá a muitas instituições que precisam de ajuda”, e, por outro,  aos que procuram a instituição e “têm necessidade”, disse o padre Carlos Cabecinhas, em entrevista ao programa ECCLESIA, na RTP2, transmitida esta segunda-feira.

Os estatutos do Santuário incluem, entre os seus fins o “apoio a outras dioceses, particularmente as mais pobres”, bem como “as obras de caridade”.

“Obviamente que os santuários, e o Santuário de Fátima com maior razão, são lugares da caridade”, de ir ao encontro das “necessidades” dos outros, sublinha o novo reitor.

O padre Carlos Cabecinhas destaca a revitalização do serviço de apoio social, para analisar casos específicos, dado que “o Santuário já tem habitualmente um fundo de apoio e procura estar próximo destas necessidades que vão surgindo”, além das “estruturas sociais para ir ao encontro de necessidades mais urgentes”.

Os recursos financeiros são obtidos a partir das “ofertas dos peregrinos”, numa percentagem que é remetida para “o apoio aos mais pobres”.

Neste contexto, o Santuário nacional, situado no distrito de Santarém e na diocese de Leiria-Fátima, propõe este verão, pelo sexto ano consecutivo, três períodos de férias para as mães que cuidam dos seus filhos portadores de deficiência

A ideia, diz o reitor, nasceu “da consciência clara das dificuldades por que passam muitas famílias que têm filhos com deficiência profunda e que não os podem deixar por um segundo que seja”.

Carlos Manuel Pedrosa Cabecinhas, de 40 anos, tomou posse como novo reitor a 11 de junho, substituindo D. Virgílio Antunes, nomeado bispo de Coimbra por Bento XVI.

Sobre a experiência destas primeiras semanas, o reitor fala num trabalho que “não assusta”, mas que exige dedicação “a tempo pleno”.

Este responsável acrescentou que “os meios de comunicação social têm um lugar de destaque no trabalho normal do Santuário de Fátima”, que tem um departamento próprio para os media e procura que “as suas atividades sejam divulgadas”.

PTE/OC

 

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Agência ECCLESIA

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