Solidariedade: ONU assinala primeiro Dia Mundial da Caridade, no aniversário da morte de Madre Teresa de Calcutá

Ban Ki-moon apela a ações educativas e de conscientização para a promoção de uma cultura «partilhada» e «pacífica para todos»

Lisboa, 05 ago 2013 (Ecclesia) – A Organização das Nações Unidas (ONU) assinala hoje, 5 de setembro, aniversário da morte da Beata Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) o primeiro Dia Mundial da Caridade.

“Reconhecendo o papel caritativo no alívio de crises humanitárias e de sofrimento humano entre as nações, assim como os esforços de organizações e indivíduos na caridade, onde se inclui a Madre Teresa, a Assembleia Geral das Nações Unidas, na sua resolução A/RES/67/105PDF, designa o dia 5 de setembro”, aniversário da morte da fundadora das Missionárias da Caridade, “o Dia Internacional da Caridade”, pode ler-se no site da ONU.

O secretário-geral da ONU assinala, na sua mensagem para este dia, a “vida” e “obra” de Madre Teresa de Calcutá, que destinou a sua ação aos “mais vulneráveis e às famílias humanas mais pobres”, inspirando “emulação” pelo mundo inteiro.

“Estranhamente a caridade é por vezes dispensada, como se fosse ineficaz, inapropriada, ou de alguma forma humilhante para o destinatário. Reconheçamos a caridade pelo significado intrínseco que tem: uma nobre ação que tem como objetivo melhor a condição de um ser humano”, escreve Ban Ki-moon.

Doações de tempo ou em dinheiro, um compromisso voluntário nas próprias comunidades ou em outros pontos do mundo, atos de caridade e delicadeza sem esperar uma recompensa, são “expressões de solidariedade global”, apontados pelo secretário-geral, que “podem ajudar na procura partilhada de viver em harmonia e de construir um futuro pacífico para todos”.

Ao estabelecer este dia, a ONU pede a todas as pessoas, “de todas as idades”, que “ajam segundo um impulso caritativo que reside em cada ser humano” e a promoção da caridade “através da educação e de atividades de conscientização”.

Considerada uma das mulheres mais influentes do século XX, Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu na actual Skopje, capital da Macedónia (à época Üsküb, integrada no império Otomano), a 26 de Agosto de 1910.

Chegou a Calcutá no dia 6 de Janeiro de 1929, com 19 anos, assumiu o nome religioso de Teresa e em 1946, decidiu fundar a família dos Missionários da Caridade.

Em 1979, Madre Teresa recebeu o Prémio Nobel da Paz, como reconhecimento pelo seu trabalho.

A 5 de Setembro de 1997, morreu na casa geral da congregação que fundou, em Calcutá, aos 87 anos de idade.

OC/LS

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Agência ECCLESIA

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