Solidariedade: Obras Missionárias Pontifícias divulgam Guião Missionário 2023/2024, sublinhando generosidade das comunidades católicas

«Temos de continuar a nossa conversão missionária, que incluiu pessoas e estruturas» – Padre José Rebelo

Lisboa, 01 out 2023 (Eccclesia) – O diretor das Obras Missionárias Pontifícias – Portugal (OMP) assinala que “a grande maioria das comunidades são sensíveis” à partilha no peditório no Dia Mundial das Missões, destinado à Obra Pontifícia da Propagação da Fé, no Guião Missionário 2023/2024.

“Felizmente, a grande maioria das nossas comunidades são sensíveis a este apelo e quando têm ocasião partilham generosamente o seu ‘pão’ com a Igreja missionária. Em nome das Obras Missionárias Pontifícias ficamos-vos gratos”, escreve o padre José Rebelo, na introdução do documento, enviado à Agência ECCLESIA.

O missionário comboniano recorda que este peditório  é “o único que é feito para o ‘fundo de solidariedade’” do Papa para “as jovens Igrejas’.

“Temos de continuar a nossa ‘conversão missionária’, que incluiu pessoas e estruturas, algumas das quais a requerer maior abertura, cooperação e transparência, para estarem em sintonia com o magistério do Papa Francisco”, acrescenta.

‘Corações ardentes, pés ao caminho’, o título da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2023, que se celebra a 22 de outubro, dá nome ao Guião Missionário 2023/2024 publicado pelas OMP como itinerário de vida e de missão para as comunidades católicas.

O padre José Rebelo Missionário, no artigo introdutório, intitulado ‘Da Eucaristia à missão’, explica que a mensagem do Papa é uma reflexão sobre a história de Emaús e os dois discípulos, “sendo ou não pessoas concretas, são personagens que representam os discípulos de todos os tempos”.

“Também nós fazemos, por vezes, a experiência do desencanto, do desalento, do desânimo e precisamos de fazer nascer em nós a esperança e o entusiasmo da fé”, desenvolveu o diretor das Obras Missionárias Pontifícias – Portugal.

D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco, recorda que a missão – de “evangelizar toda a pessoa e todos os povos até aos confins da terra” – foi “confiada pelo Senhor à sua Igreja”: “Nós somos essa Igreja”.

“Todos e cada um sentimos a obrigação de colaborar no movimento missionário que se estende até aos confins do mundo, a todas as geografias e culturas, ao jeito de Jesus, com Jesus, amando e propondo”, assinala o bispo português, membro da Comissão Episcopal das Missões, no artigo ‘Da teoria ao compromisso – amar como somos amados’.

O responsável católico lembra que Santa Teresinha do Menino Jesus é a Padroeira das Missões “e nunca saiu de casa”, destacando outras formas que podem ajudar: a oração, a ação, o sofrimento, o estímulo, o testemunho e a generosa partilha de bens.

No itinerário de vida e de missão para as comunidades católicas são apresentadas “sugestões para relançar as atividades missionárias, de animação e de formação”, a partir da mensagem do Papa, pelo secretário-geral da União Missionária Pontifícia (UMP).

O padre Dinh Anh Nhue Nguyen, franciscano conventual, indica “três caminhos concretos”: uma espiritualidade missionária bíblica, atividades missionárias centradas em Cristo e na Eucaristia e uma cooperação missionária cada vez maior na Igreja.

Em ‘Sintoniza-te – com a Palavra, a Igreja e a Missão’, as OMP apresentam das intenções mensais do Papa Francisco aos testemunhos de missão, até setembro de 2024, e propostas de celebrações e de orações.

CB/OC

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